No último dia 16 de maio foi realizada a Assembléia Estadual da APP-Sindicato, que deliberou sobre o nosso calendário de mobilizações, incluindo aí a Paralisação Estadual do próximo dia 04 de junho. Uma assembléia que não aceitou o irrisório índice de 5% de reposição salarial implantado pelo governo estadual. Primeiro porque, ao contrário do que afirmam os representantes do governo, já ficou provado que a arrecadação do Estado oferece margem para conceder reajustes bem maiores do que a reposição proposta. Mas, o que é ainda mais importante, já é evidente para todos que no próximo período a inflação será maior - puxada pela alta dos preços de alimentos -, além do risco de uma nova recessão mundial. Conhecemos bem essa história: as crises no sistema capitalista cobram primeiro o sangue de quem vive do seu trabalho. Avançar agora nas conquistas salariais se tornou uma urgência.
Mas o destaque da Assembléia não foi a paralisação e nem as aulas de 30 minutos do dia 28 de maio - propostas já discutidas e aprovadas na reunião do Conselho Estadual que antecedeu e preparou a Assembléia. O principal é que no calendário de mobilizações já está marcada a data para a próxima Assembléia, que fará a avaliação do resultado das mobilizações e da negociação com o governo, preparando os próximos passos da categoria. Um avanço na forma com que até então as negociações com o governo vinham sendo conduzidas, e que se impôs entre os dissensos que surgiram na Assembléia.
Duas discussões: Estado de Greve e próxima Assembléia
Entre as diferentes propostas de mobilização, duas discussões mereceram destaque. A primeira, sobre a declaração ou não de estado de greve. A segunda, sobre marcar ou não a data de uma nova Assembléia após as mobilizações. E todas as duas envolvidas pelo clima de disputa eleitoral, que já começa a se manifestar na categoria – antecipando o pleito que vai decidir quem será a nova direção sindical no segundo semestre desse ano.
Mas o destaque da Assembléia não foi a paralisação e nem as aulas de 30 minutos do dia 28 de maio - propostas já discutidas e aprovadas na reunião do Conselho Estadual que antecedeu e preparou a Assembléia. O principal é que no calendário de mobilizações já está marcada a data para a próxima Assembléia, que fará a avaliação do resultado das mobilizações e da negociação com o governo, preparando os próximos passos da categoria. Um avanço na forma com que até então as negociações com o governo vinham sendo conduzidas, e que se impôs entre os dissensos que surgiram na Assembléia.
Duas discussões: Estado de Greve e próxima Assembléia
Entre as diferentes propostas de mobilização, duas discussões mereceram destaque. A primeira, sobre a declaração ou não de estado de greve. A segunda, sobre marcar ou não a data de uma nova Assembléia após as mobilizações. E todas as duas envolvidas pelo clima de disputa eleitoral, que já começa a se manifestar na categoria – antecipando o pleito que vai decidir quem será a nova direção sindical no segundo semestre desse ano.
Quanto à proposta de ‘Estado de Greve’, a posição da atual Direção prevaleceu com pequena vantagem, recusando decretar já a preparação para um movimento paradista. O argumento utilizado foi que esse tipo de atitude precipitaria os acontecimentos, colhendo boa parte da categoria de surpresa. Há razão nesse raciocínio. É a força da paralisação no dia 04 que servirá como termômetro para avaliar a disposição da categoria em avançar na luta. De qualquer forma, o debate na categoria sobre uma greve já começou. Tanto no jornal Pó de Giz quanto no informativo da APP Curitiba-Norte referências à greve já apareceram, e com destaque.
Quanto a segunda questão, o Conselho Estadual apresentou a proposta de uma nova assembléia, com data a ser definida de acordo com o andamento das negociações. Uma posição errada. Nos somamos aqueles que defenderam uma assembléia no dia 04 após a paralisação já que, se ficássemos ao sabor das negociações com o governo, não haveria assembléia alguma. Era preciso que a categoria determinasse sua agenda e alterasse o ritmo das negociações, pois até o momento o governo só adiou sua contraproposta. Percebendo que o encaminhamento do Conselho seria superado pelo plenário, o Prof. Lemos, presidente da APP, incorporou a idéia de definir a data da assembléia após a paralisação, modificando sua data – até o dia 07 deveriam ocorrem assembléias regionais, e no dia 14, assembléia estadual para deliberar os próximos passos após a mobilização.
A proposta do prof. Lemos trouxe algumas vantagens. É claro que a direção estadual da APP ganhou um pouco mais de tempo para negociar com o governo, e evitar a tensão de um movimento grevista. Mas com isso a categoria também ganhou tempo para discutir, organizar e consolidar uma greve se necessário. Com prazos para a resposta do governo, o tempo agora corre para o nosso lado.
Em tempo
Quanto a segunda questão, o Conselho Estadual apresentou a proposta de uma nova assembléia, com data a ser definida de acordo com o andamento das negociações. Uma posição errada. Nos somamos aqueles que defenderam uma assembléia no dia 04 após a paralisação já que, se ficássemos ao sabor das negociações com o governo, não haveria assembléia alguma. Era preciso que a categoria determinasse sua agenda e alterasse o ritmo das negociações, pois até o momento o governo só adiou sua contraproposta. Percebendo que o encaminhamento do Conselho seria superado pelo plenário, o Prof. Lemos, presidente da APP, incorporou a idéia de definir a data da assembléia após a paralisação, modificando sua data – até o dia 07 deveriam ocorrem assembléias regionais, e no dia 14, assembléia estadual para deliberar os próximos passos após a mobilização.
A proposta do prof. Lemos trouxe algumas vantagens. É claro que a direção estadual da APP ganhou um pouco mais de tempo para negociar com o governo, e evitar a tensão de um movimento grevista. Mas com isso a categoria também ganhou tempo para discutir, organizar e consolidar uma greve se necessário. Com prazos para a resposta do governo, o tempo agora corre para o nosso lado.
Em tempo
Logo após a Assembléia da APP no dia 16 de maio, o governo anunciou a reposição de 5% para os professores e professoras. Mas deixou de lado os funcionários e funcionárias de escola. E ainda os confrontou com a exigência que cumprissem expediente no recesso escolar do dia 23 de maio, uma sexta-feira. Isso cria uma situação constrangedora, pois divide a categoria que a APP representa. É preciso recusar com firmeza essa iniciativa do governo. Precisamos ser firmes na questão da aprovação do plano de carreira dos funcionários, e mais: exigir para julho a sua reposição salarial, impreterivelmente
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